Onça-parda ou sussuarana
Onça-parda ou sussuarana (Felis concolor)
A Suçuarana é um animal solitário e prefere viver em um lugar de difícil acesso como florestas, desertos e montanhas.
Família: Felidae
Nome científico: Felis concolor
Nome vulgar: Onça-parda ou sussuarana
Categoria: Ameaçada
Características: A Suçuarana é um animal solitário e prefere viver em um lugar de difícil acesso como florestas, desertos e montanhas. Geralmente caça ao entardecer. O carneiro selvagem, o veado e o caititu constituem suas presas habituais. Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente. A fêmea tem a cria em cavernas ou em cepos ocos. Os filhotes abrem os olhos com dez dias e ficam com a mãe até os 20 meses. Período de vida 12 anos. Maturidade sexual de 2 para 3 anos. Gestação de 90 a 96 dias. Números de filhotes: de 01 a 04, nascem pintados com manchas escuras no corpo.
Hábitos: Crepuscular, noturno, arborícola e terrestre. Hábitos alimentares carnívoros e ictiófago.
Habitat: campo, floresta e montanha. Comportamento solitário em par e sedentário. Seu pêlo é em geral bege rosado, mais pode ser cinza, marrom ou cor de ferrugem. O comprimento do pêlo varia conforme o habitat, vai de curto a muito longo. A sussuarana está a vontade em cima das árvores; equilibra-se com a cauda felpuda ao saltar de galho em galho.
Altura: Aproximadamente 63 cm
Peso: Até 100 kg
Comprimento: 1.20 de corpo e 65 cm de cauda
Ocorrência Geográfica: América do Norte, América do Sul e América Central. No Brasil, é encontrada em todos os Biomas
Categoria/Critério: Espécie ameaçada de extinção de acordo com a lista oficial do IBAMA. Apêndice I da CITES. Ameaçada criticamente em perigo-destruição de habitat, caça, populações pequenas, isoladas e em declínio.
Observações adicionais: Conta-se que uma só sussuarana matou 15 carneiros selvagens durante uma saída para caçar. Por outro lado, ela raramente ataca o homem e tem tanto medo de cães que sobe em árvores para escapar deles quando acuada.
Um grande felino selvagem como o da foto acima foi encontrado ontem na área urbana de Brasília, e diferentes jornais usaram diferentes nomes para designar o animal. Houve quem criticasse na Internet um jornal que se referiu ao animal como um puma – termo que, segundo muitos, seria uma palavra estrangeira, imperdoável para designar um animal típico da fauna brasileira.
A palavra puma de fato tem origem no quéchua, língua dos índios andinos, mas que, adotada pela língua espanhola, acabou por globalizar-se: é a forma mais usada mesmo em Portugal, por exemplo, e acabou formalizada no nome científico da espécie (Puma concolor).
No Brasil, o nome tradicionalmente mais empregado sempre foi suçuarana, derivado da expressão tupi para “que é da cor do veado“. É de notar que “suçuarana” tem seu primeiro registro escrito em língua portuguesa, segundo Houaiss, já em 1587, nas décadas seguintes ao descobrimento do Brasil; já “puma” tem seus primeiros registros escritos (em inglês e em espanhol) apenas a partir de 1777, e, em português, apenas em 1837.
Outros dois nomes usados no Brasil para se referir à suçuarana são onça-parda ou onça-vermelha(sempre com hífen, porque os nomes de espécies de animais e plantas obrigatoriamente se escrevem com hifens). Os adjetivos referem-se obviamente à cor do pelo do animal, que o diferenciam da maior e mais robusta onça-pintada, normalmente chamada simplesmente onça no Brasil – ou jaguar em Portugal.
Nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, por sua vez, a suçuarana é também chamada leão-baio. “Baio” designa a cor entre “o castanho e o amarelo-torrado”. O leão-baio é inclusive a mascote (e o apelido) do Esporte Clube Internacional de Lages.
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