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    Tiê Bicudo

    Tiê Bicudo Ameaçado de Extinção


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    O Tiê Bicudo é mais uma ave que se encontra na lista extinção que aumenta diariamente o que é um absurdo. A ave pode chegar a quatorze centímetros e pesar até quinze gramas. Todos os machos da espécie possuem penas pretas que tem u pouco de brilho verde co o peito e a barriga brancos, pés preto e biso branco e as fêmeas são diferentes, pois possuem a cor marrom nas penas e bico.
    Geralmente somente o macho canta, mas a fêmea também emite um som para chamar que é diferente do macho. Alimentam-se de sementes de bambu, insetos e cupins e se localizam em locais alagados geralmente em cabeceiras de rios que ficam no Cerrado do Brasil Central. São pássaros que vivem solitários ou em duplas não sendo vistos em bandos. As fotos abaixo escolhidas mostram a beleza dessa pássaro que infelizmente pode não mais existir.
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    O tiê-bicudo é uma ave passeriforme, da família Thraupidae.
    Considerado criticamente ameaçado de extinção pela IUCN e em perigo pela lista nacional de fauna ameaçada, o tiê-bicudo é tradicionalmente incluído na família Thraupidae.

    O tiê-bicudo foi descrito em 1939 com base em um único exemplar coletado pelo etnógrafo francês Jehan Albert Vellard (1901-1996) na Estação Telegráfica de Juruena (Mato Grosso), durante expedição científica liderada pelo etnógrafo francês Claude Lévi-Strauss (1908-2009), a qual é parcialmente relatada em seu famoso livro Tristes Trópicos. A espécie permaneceu “desaparecida” (isto é, conhecida apenas pelo espécime-tipo) até 2003, quando foi encontrada por Dante Buzzetti e Bráulio Carlos no Parque Nacional das Emas (Goiás)(Buzzetti e Carlos 2005). Apesar da plumagem do macho já ser conhecida, o canto do tiê-bicudo era inédito. A fêmea, que nunca havia sido vista por um pesquisador, também foi avistada. Ela foi encontrada alguns dias antes do macho. Em 2006 outra população da espécie foi (re)descoberta na bacia do alto rio Juruena (Mato Grosso), na região de sua localidade-tipo (Candia-Gallardo et al. 2010). A população da bacia do alto Juruena parece ser a mais numerosa da espécie, porém enfrenta sérias ameaças impostas pela construção de diversas hidrelétricas.

    Nome Científico
    Etimologia do nome científico: do (latim) conos = cone; e thraupis = pequeno pássaro desconhecido, provavelmente algum tipo de tentilhão. Em ornitologia thraupis significa sanhaço; e do (grego) mesos = metade; e leukos = branco.

    Obs.: Em alguns casos o nome do gênero foi cunhado em alusão a alguma espécie em particular ou mesmo como homenagem a pessoas e, portanto, pode não guardar nenhuma relação descritiva com as outras espécies incluídas no gênero (originalmente ou após mudanças de classificação).
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    Características
    O tiê-bicudo mede de 12,2 a 14 cm de comprimento e pesa entre 15 e 15,5 g. O macho apresenta plumagem negra com um brilho esverdeado, meio do peito e barriga brancos, assim como o espéculo e a face inferior das asas; o bico é esbranquiçado e os pés pretos. A fêmea é marrom parda, com a parte inferior levemente mais clara; o bico é marrom escuro, lembrando muito a fêmea do papa-capim-de-coleira Dolospingus fringilloides. Seu canto, emitido praticamente apenas pelo macho, é muito melodioso e apresenta considerável variação individual. Tanto machos quanto fêmeas emitem um chamado semelhante ao chamado de Ramphocellus carbo, porém com um timbre levemente metálico.



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